Manual BVO Aéreo
Introdução
Ultra Baixo Volume (UBV) é o nome que se dá para aplicações de defensivos em volumes abaixo de 5 litros por hectare em forma pura ou diluídos em um veículo oleoso. Entre 5 e 10 litros por hectare podemos considerar aplicações como de Baixo Volume (BV). Nas condições do Brasil Central, em virtude das condições meteorológicas adversas de altas temperaturas e baixas umidades relativas do ar nos períodos de aplicação aérea, essas aplicações somente devem ser feitas com o auxilio de óleos emulsionáveis ou melaço.
Para essas regiões o CBB desenvolveu nos últimos anos a técnica de aplicação denominada Baixo Volume Oleoso - BVO®.
As técnicas de UBV para diminuir a evaporação das gotas e aplicar inseticidas concentrados foram usadas em aplicações aéreas pelos ingleses na África e na Ásia após a Segunda Guerra Mundial para o controle de gafanhotos e mosquitos, mas somente se tornaram operacionais em 1963 após um trabalho realizado por cientistas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e da Companhia América Cyanamid produtora do inseticida Malathion.
Engenheiro Agrônomo - Doutor em Agronomia pela ESALQ/USP - Diretor do Centro Brasileiro de Bioaeronáutica
Nesses estudos os pesquisadores adaptaram os sistemas de pulverização dos aviões convencionais para aplicar volumes muito baixos de inseticidas e mediram os resultados físicos e biológicos depois de retirar toda a água usada como veículo e também os emulsificantes e solventes usados para dissolver os princípios ativos em água. Essa técnica de aplicação foi descrita como "Low Volume Concentrate" (LVC) a qual no Brasil se chamou Ultra Baixo Volume (UBV), sendo as neblinas inicialmente produzidas por bicos hidráulicos.
Comparada com as aplicações convencionais, a nova tecnologia se mostrou na prática até duas vezes mais barata, mais eficiente no controle das pragas, e acima de tudo duas a três vezes mais produtiva, considerando-se o rendimento dos aviões agrícolas. Áreas distantes 20 a 30 quilômetros das pistas de operação podem ser tratadas economicamente com o sistema de Ultra Baixo Volume.
Mais tarde na década de 70 os cientistas ingleses desenvolveram o conceito de Gota de Ótima Eficiência Biológica ou "Biological Optimum Droplet Size" (BODS) e criaram a técnica de Ultra Baixo Volume - Ultra Baixa Dosagem (UBV-UBD), produzindo neblinas com espectro muito homogêneo e tamanho de gota controlado com o uso dos Atomizadores Rotativos de Disco (ARD), estudando profundamente as relações entre tamanho de gota, morfologia dos insetos, micrometeorologia em torno das culturas, pilosidade das folhas etc. No sistema UBV-UBD as quantidades de principio ativo foram reduzidas em alguns casos particulares em até 10 vezes com a mesma eficiência biológica.
A partir desta época as aplicações em UBV passaram a ser realizadas com atomizadores rotativos de tela ou de disco devido a maior eficiência desses equipamentos quando comparados com os bicos hidráulicos.
Entretanto apesar de ser um recurso fantástico para o controle de pragas o sistema UBV tinha seus problemas naturais que fizeram com que a maioria dos aplicadores voltasse para os sistemas convencionais.
Alguns destes problemas são:
º Necessidade de apoio de pessoal qualificado.
º Maior limitação do fator vento devido ao pequeno tamanho das partículas.
º Dificuldade de formulação para aplicação de defensivos formulados em pós molháveis.
º Não aplica fungicidas.
º Não aplica herbicidas em pré-emergência.
º Requer formulações especiais, atualmente não disponíveis no mercado.
º Menor consumo dos inseticidas desencoraja os fabricantes e vendedores e resulta em enorme pressão comercial contra o UBV.
A partir da década de 80, uma nova forma de aplicação de inseticidas em UBV se desenvolveu no mundo inteiro e se baseia na utilização de óleos vegetais (ativados ou não com solventes e emulsificantes) como veículo dos inseticidas, fungicidas e herbicidas.
Ativados pela adição desses adjuvantes especiais, os óleos vegetais se misturam facilmente com os inseticidas no campo, formando emulsões invertidas quando misturados com água, permitindo as aplicações em Baixos Volumes com menor evaporação das partículas. Outro veículo usado é o melaço da cana que transmite à calda características não evaporantes aumentando em muito a eficiência das aplicações e o seu efeito residual.
Essa nova tecnologia de aplicação de defensivos foi desenvolvida no Brasil pelo Centro Brasileiro de Bioaeronáutica - CBB desde 1998 e foi denominada Baixo Volume Oleoso - BVO®.
A Tecnologia de Aplicação em Baixo Volume Oleoso - BVO®
Essa tecnologia baseia-se nos seguintes princípios:
º Aplicação de defensivos com volumes de 5 a 10 litros por hectare.
º Neblina homogênea e com tamanho de gota controlado (entre 80 e 150 micrometros).
º Óleo de soja degomado como veículo do princípio ativo.
º Água para completar o volume de aplicação mais eficiente para um determinado tratamento.
º Mistura orientada do óleo emulsificante defensivos e água, com agitação intensa e contínua produzindo emulsão invertida estável e com baixo índice de evaporação.
As principais diferenças entre as aplicações convencionais e as aplicações em BVO® podem ser apreciadas nas fotos dos depósitos obtidos com essa tecnologia. Os resultados biológicos são iguais ou superiores aos resultados obtidos com as aplicações convencionais em altos volumes.
Para a implementação dessa técnica no Brasil havia necessidade de desenvolver um equipamento rotativo adequado e de baixo custo, bem como os equipamentos e procedimentos de formulação dos defensivos com os óleos vegetais nas pistas.
Desde 1998 o CBB desenvolve para as aplicações aéreas em BVO® o Atomizador Rotativo de Disco turboaeroâ. Já está em produção o Modelo TA-88C com hélice de passo ajustável para variação do diâmetro das gotas das neblinas produzidas. Esse modelo será comercializado na safra de 2004/2005 e pode aplicar até 20 litros de caldas por hectare, com neblinas de DMV até 200 micrometros menos susceptíveis às derivas.
Os Atomizadores Rotativos de Disco (ARD) podem produzir até 90% do volume do líquido pulverizado, em gotas de maior eficiência biológica, contra 70% dos Atomizadores Rotativos de Tela e 44% dos Bicos Hidráulicos.
Esses equipamentos de excelente desempenho e baixo custo são ideais para aplicações em Ultra Baixos Volumes - UBV (1 a 5 litros/hectare) e Baixo Volume Oleoso - BVO® (5 a 10 litros/hectare), com o uso de veículos oleosos.
Apesar do turboaero® ser um equipamento de alta eficiência, confiabilidade e baixo custo o seu preço é de apenas 20% do similar estrangeiro importado.
APLICAÇÃO CONVENCIONAL
APLICAÇÃO EM
Formulações para Aplicações em BVO®
As formulações desenvolvidas no Sistema BVO® se baseiam nos seguintes passos:
º O óleo degomado de soja é misturado com o emulsificante para adquirir a habilidade de se misturar com a água.
º O óleo com emulsificante é misturado com os produtos químicos envolvendo-os e evitando a evaporação dos mesmos.
º Por último, mistura-se a água até o volume desejado para a taxa de aplicação que se quer aplicar, a qual depende do tipo de controle que se quer efetuar. Caso se deseje aplicar micronutrientes ou nitrato de potássio deve-se fazer a mistura dos nutrientes na água e depois adicionar os defensivos a essa calda.
A ordem de adição dos componentes é fundamental para o sucesso da formulação, devendo ser sempre: ÓLEO + PRODUTO + ÁGUA.
Deve-se manter agitação intensa e contínua durante a mistura e durante a aplicação.
Os inseticidas formulados como CE (Concentrados Emulsionáveis) são facilmente absorvidos pelo óleo e ajudam na absorção dos outros componentes mais difíceis de se misturar com os óleos, como as SC (Soluções Concentradas) SAC (Soluções Aquosas Concentradas) e PM (Pós Molháveis). Por isso os produtos CE devem ser os primeiros a se misturar com o óleo.
Os produtos mais difíceis devem ser colocados no final da mistura e às vezes floculam, ou ficam em fórmula de grânulos suspensos na mistura, mas se dissolvem bem na mistura final, com adição da água e a agitação provocada pela motobomba.
Os produtos devem ser adicionados separadamente e incorporados ao óleo pela agitação da motobomba com cerca de um minuto de agitação cada um.
Cuidados especiais merecem os produtos de baixa dosagem tipo Nomolt (50ml/ha) ou Classic (30g/ha) para que se dissolvam completamente na mistura e não fiquem concentrados em algum ponto da misturadora.
É raro, mas pode ocorrer a formação de gel em algum ponto da mistura, nesse caso deve-se reduzir a quantidade do emulsificante, e usar água como diluente aumentando o volume da aplicação (litros/hectare) na mesma proporção.
Não se deve misturar água nos estágios intermediários de formulação para facilitar a mistura das soluções concentradas. Os resíduos dessas embalagens são adicionados no final juntamente com a água da tríplice lavagem.
Os produtos em pós molháveis podem ser divididos em duas categorias principais:
! Produtos de baixa dosagem e fácil suspensão em água. Dissolve-se na proporção de 1kg de produto em 0.5 a 1 litro de água, e adiciona-se na formulação oleosa. Exemplo: 18 kg de Saurus dão 25 litros de suspensão em água.
@ Produtos de alta dosagem e difícil suspensão em água. Dissolve-se na proporção de 1kg de produto em 2 a 3 litros de água, e adiciona-se na formulação oleosa. Exemplo: 50 kg de Pólo dão 180 litros de suspensão em água.
Os micronutrientes líquidos tem se comportado muito bem nas formulações. Eles são dissolvidos na água, mede-se o pH dessa solução de micros que vai ser adicionada na mistura de defensivos já formulados em óleo, cujo pH nós já medimos ao concluir a incorporação dos defensivos no óleo.
Os micronutrientes sólidos devem ser dissolvidos em água, até o ponto onde eles não formam precipitados, e deve-se medir o pH dessa solução, antes de se misturar com os defensivos.
Se o pH da mistura de micronutrientes estiver entre 4,5 e 6,0 eles podem ser misturados com a emulsão de óleo e defensivos, se fugir desses limites o pH deve ser corrigido.
Antes de se fazer uma formulação nova é conveniente testar a sua estabilidade e o seu pH com auxílio de um pequeno laboratório de formulação, que pode ser montado com 2 ou 3 jarras de 1 litro graduadas, 3 ou 4 mamadeiras que servirão para medidas de precisão e simulação da agitação provocada pela motobomba e 2 a 3 seringas de injeção de 20 ml para medição dos produtos usados em menor quantidade.
A técnica é medir 10% de cada ingrediente e misturá-los manualmente com auxílio de um bastonete de madeira e em seguida agitá-los por um minuto na mamadeira. A mistura final pode ser agitada em uma garrafa plástica de 1 a 2 litros.
Ao final das misturas dos defensivos com óleo mede-se o pH. Ao final da mistura dos micros com água mede-se o pH. Se não houver incompatibilidade entre os dois, realiza-se a mistura final.
Após a mistura final mede-se o pH e avalia-se a estabilidade com a seguinte escala:
F Estabilidade das Misturas F
Modelo de Formulação para Aplicação em BVO®
Empresa:________________________________________Data:____/____/________
Áreas:___________________________________________Área Total:____________
Cultura:________ ___________ ___________ Estágio (Dae):_____ _ . _
Volume:________________Hectare/Decol.:___________Carga/Decol:_____________
___________________________________
Técnico Responsável
Exemplo de Formulação para Aplicação em BVO®
Empresa:________________________________________Data:____/____/________
Áreas:___________________________________________Área Total:____________
Cultura:________ _____Algodão__________ Estágio (Dae):_____100º _ .
Volume:__10 litros/ha___Hectare/Decol.:_____60_____Carga/Decol:______600_____
___________________________________
Técnico Responsável
OBS: Esse exemplo é apenas uma simulação e não uma recomendação do CBB. Antes de fazer um planejamento operacional, o Engenheiro Agrônomo responsável deve verificar se a mistura dos defensivos é autorizada pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento.
Calibração das Aeronaves e Técnicas de Aplicação em BVO®
A calibração das aeronaves para aplicações no Sistema BVO® é semelhante à calibração efetuada para aplicações nos Sistemas Convencionais.
Sendo o BVO® um sistema de aplicação indireta com gotas finas as faixas de cobertura são muitos maiores do que as convencionais e por isso não há necessidade de ajustes finos no que diz respeito a faixa de deposição.
Uma vez calibrada a aeronave, deve-se evitar as aplicações com ventos calmos com velocidade inferior a 3 km/hora e evitar os vôos baixos, os quais fatalmente deixarão faixas sem tratamento.
Velocidades de vento superiores a 15 km/hora provocam grande deriva e contaminação das áreas vizinhas, e por isso devem ser evitadas.
Exemplos Práticos de Calibração em BVO®
Relação entre Altura e Velocidade do Vento
Sugestões de Pontas, Faixas e Volumes
N = Número de Atomizadores por aeronave.
QA = Vazão por Atomizador (litros por minuto).
Pressão = Libras por polegada quadrada.
Sugestões de Pontas, Faixas e Volumes
N = Número de Atomizadores por aeronave.
QA = Vazão por Atomizador (litros por minuto).
Pressão = Libras por polegada quadrada.
Faixas de Deposição das Aplicações Aéreas
Volumes de Aplicação
A experiência adquirida em vários anos de operação com mais de 200 aeronaves aplicando no Sistema BVO®, indicou os seguintes volumes de aplicação para as culturas anuais de algodão e soja:
Um a Dois litros por hectare (BVO-1 e BVO-2) - Para aplicação de inseticidas puros formulados em UBV ou concentrados emulsionáveis formulados em BVO® sendo a veiculação feita com óleo de soja, puro ou aditivado de acordo com a necessidade da formulação. São necessários estudos de formulação no local para determinar os volumes dos ingredientes dessas misturas e principalmente sua estabilidade e pH. Esse sistema é ideal para o controle de lagartas e de percevejos no início do ciclo das lavouras e para o controle do bicudo e do curuquerê do algodoeiro.
Três a Quatro litros por hectare (BVO -3 e BVO-4) - Para aplicação de inseticidas formulados como concentrados emulsionáveis, misturados ou não, sendo a veiculação feita com óleo de soja, puro ou aditivado de acordo com a necessidade da formulação. Usado quando se necessita aplicar junto aos inseticidas, adubos foliares em dosagens de 1 a 2 litros por hectare. A escolha do sistema BVO-3 ou BVO-4 vai depender do tipo de praga, da área foliar da cultura e da necessidade de penetração da neblina. Muito eficiente nas aplicações para o controle dos percevejos da soja e nos estágios iniciais do algodão.O BVO-4 se mostrou altamente eficiente na aplicação de herbicidas em pós-emergência nas culturas da soja e do algodão.
Cinco a Seis litros por hectare (BVO -5 e BVO -6) - Para aplicações onde há necessidade de grande quantidade de neblina devido a alta densidade foliar com necessidade de penetração, e onde for recomendada a mistura de vários inseticidas sem incluir pós molháveis. A veiculação nesse caso será feita com óleo de soja aditivado ou melaço, até um litro por hectare (1 l/ha). Complementa-se a calda com água para atingir o volume total de cinco e seis litros por hectare. Fungicidas sistêmicos e herbicidas em pós-emergência são aplicados com eficiência neste sistema.
Oito a Dez litros por hectare (BVO-8 e BVO-10)
- Para pulverizações onde há necessidade de aplicar inseticidas formulados como pós molháveis, nas quais a mistura tem pouca fluidez necessitando a complementação com água até 8 a 10 litros por hectare de volume total. As aplicações de fungicidas de contato e as ultimas aplicações na lavoura de algodão e soja são feitas nesses volumes.
Trabalhos de Suporte
O sucesso de um projeto de Tratamento Fitossanitário depende de:
Monitoramento preciso da infestação (ou infecção).
Determinação do principio ativo e sua formulação.
Aplicação na época correta.
Aplicação da neblina com tamanho de gota de maior eficiência biológica.
Aplicação em condições meteorológicas adequadas.
Uso de Técnico Executor e apoio rádio.
Para se ter o domínio desses cinco pontos é necessário a aplicação de técnicas que se baseiam principalmente nas ciências e tecnologias seguintes: Entomologia, Fitopatologia, Meteorologia, Química Orgânica e Tecnologia de Aplicação Aérea.
Investimentos
Os investimentos necessários a curto prazo são:
Formuladora piloto (desenhos anexos).
Equipamento meteorológico.
Biblioteca especializada.
Equipamentos de rádio (avião e técnico).
Treinamento de pessoal especializado.
Atomizadores Rotativos turboaeroâ.
Oito a Dez litros por hectare (BVO-8 e BVO-10) - Para pulverizações onde há necessidade de aplicar inseticidas formulados como pós molháveis, nas quais a mistura tem pouca fluidez necessitando a complementação com água até 8 a 10 litros por hectare de volume total. As aplicações de fungicidas de contato e as ultimas aplicações na lavoura de algodão e soja são feitas nesses volumes.
Trabalhos de Suporte
O sucesso de um projeto de Tratamento Fitossanitário depende de:
Monitoramento preciso da infestação (ou infecção).
Determinação do principio ativo e sua formulação.
Aplicação na época correta.
Aplicação da neblina com tamanho de gota de maior eficiência biológica.
Aplicação em condições meteorológicas adequadas.
Uso de Técnico Executor e apoio rádio.
Para se ter o domínio desses cinco pontos é necessário a aplicação de técnicas que se baseiam principalmente nas ciências e tecnologias seguintes: Entomologia, Fitopatologia, Meteorologia, Química Orgânica e Tecnologia de Aplicação Aérea.
Investimentos
Os investimentos necessários a curto prazo são:
Formuladora piloto (desenhos anexos).
Equipamento meteorológico.
Biblioteca especializada.
Equipamentos de rádio (avião e técnico).
Treinamento de pessoal especializado.
Atomizadores Rotativos turboaeroâ.
Benefícios
Os benefícios obitidos são enormes e já há centenas de casos bem sucedidos em programas desta natureza em todos os países onde se cultiva algodão em larga escala e no Brasil.
O CBB já introduziu nos últimos anos, a tecnologia do BVO® em dezenas de empresas de Aviação Agrícola e operadores individuais na maioria dos estados brasileiros do Rio Grande do Sul ao Maranhão, de São Paulo ao Mato Grosso cobrindo praticamente todo o território nacional. Foram equipadas também três aeronaves em Santa Cruz de La Sierra na Bolívia.
Em todos os projetos os resultados obtidos foram considerados excelentes e nenhum operador retornou ao sistema convencional após o início das operações com o Sistema BVO®. Na safra 2003-2004 ficaram evidentes as vantagens das aplicações em BVO® para o controle da ferrugem asiática da soja. As aplicações em BVO® tiveram deposições uniformes sem falhas nas lavouras com um efeito residual maior quando comparados com aplicações em altos volumes, terrestres ou aéreos. Atualmente mais de (250) duzentas e cinqüenta aeronaves agrícolas aplicam no sistema BVO®.
As principais vantagens são:
Melhor controle de pragas e doenças.
Aumento de produtividade da lavoura.
Economia de 10 a 30% dos defensivos.
Aumento de produtividade das aeronaves.
Menor impacto ambiental.
Maior confiança no sistema de Defesa Fitossanitária praticado pelo Agricultor e pela empresa de Aviação Agrícola.
Resultados
9.1- Aumento de Produtividade das Aeronaves
Os seguintes dados se referem a empresa com quatro aeronaves das quais duas operaram no Sistema BVO® em tempo parcial e duas operaram em aplicações convencionais em tempo total.
RELATÓRIO DE VÔOS - CAMPANHA 2001/2002 27 de Maio de 2002
RELATÓRIO DE VÔOS - CAMPANHA 2001/2002 27 de Maio de 2002
9.2 - Melhoria da Eficiência dos Tratamentos
Os tratamentos de pragas e doenças realizados no Sistema BVO® tem demonstrado consistentemente melhor controle biológico maior efeito residual do que os tratamentos convencionais feitos com água com volumes de 20 a 40 litros por hectare
O gráfico abaixo demonstra que se obtém maior depósito de princípio ativo tanto no terço superior como terço médio da soja com aplicações em BVO® a oito litros por hectare do que os depósitos obtidos com 30 e 40 litros de água por hectare.
Porcentagem de Depósito no Alvo em Aplicações Aéreas
Cultura: Soja - Idade: 34 DAE - Altura: 80 cm
Fonte: Centro Brasileiro de Bioaeronáutica (CBB) - Realização: Fazenda Ponte de Pedra
Rondonópolis, MT - 22/12/2002 - Leitura Digital com Software e-Sprinkle
Tratamentos Aéreos - Nível de Ferrugem Asiática da Soja
(35 dias após a segunda aplicação.)
Fonte: Fundação MT - safra 2003
Eficiência do Sistema BVO® no Controle de doenças de final de ciclo e Ferrugem
Asiática na cultura de Soja Variedade: Tucano.
Fonte: Centro Brasileiro de Bioaeronáutica - CBB
Realização Fazenda Ponte de Pedra
Rondonópolis, MT - Abril 2003
Eficiência do Sistema BVO® no controle do Bicudo do Algodoeiro
Inseticida: Malathion em BVO®.
Volume: 2 litros por hectare.
Aplicação: Centro Brasileiro de Bioaeronáutica - CBB
Monitoramento: Fundação MT - Ensaio 2 - 2002M
Local: Campo Verde, MT - Fevereiro de 2002
Formuladora Simples para Aplicações em BVO®
Informações sobre o Centro Brasileiro de Bioaeronáutica
O Centro Brasileiro de Bioaeronáutica - CBB foi criado em Ribeirão Preto, SP em 1998 com o apoio da Garcia Aviação Agrícola Ltda., para promover Pesquisas, Treinamento e Consultoria em Aviação Agrícola. Nesses seis anos o CBB realizou mais de 30 Cursos de Treinamento em Aviação Agrícola, nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e São Paulo capacitando mais de 500 Técnicos.
Entre as Pesquisas desenvolvidas pelo CBB, algumas já são operacionais tais como:
AG-LET - O Quebra-Vórtices certificado pela Indústria Aeronáutica Neiva.
TURBOAERO®- Atomizador Rotativo de Disco para aplicações em Baixo Volume Oleoso.
TETRAER - Distribuidora de sólidos de baixo arrasto de fibra de vidro resistente a abrasão.
Sistema de Aplicação em Baixo Volume Oleoso - BVO®.
Pesquisas em andamento:
Pulverização Eletrostática.
Sensores Meteorológicos (Agrosensores).
Papéis sensíveis a água e óleo.
Monitoramento aéreo da Ferrugem da Soja.
O CBB presta consultoria para implantação das técnicas de Baixo Volume Oleoso e fornece aos seus clientes toda a assistência técnica necessária, equipamentos e montagem da infra-estrutura operacional para desenvolver as formulações e realizar aplicações de defensivos em BVO®.
é sinônimo de Alta Tecnologia em Aviação Agrícola.