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Descontaminador de Agrotóxicos
Informações
A água de lavagem dos Aviões Agrícolas e Pulverizadores Terrestres contem uma porcentagem elevada de agrotóxicos, e sua descarga no meio ambiente é crime ambiental inafiançável (Decreto N° 3179 de 21 de setembro de 1999). Essa água não pode ser lançada no meio ambiente sem sofrer um tratamento de descontaminação dos agrotóxicos nela contidos.

Valores muito baixos de pesticidas são exigidos pelas autoridades ambientais nas águas dos rios e lagos havendo a necessidade de sua remoção das águas de lavagem dos equipamentos, que poderão atingir os lençóis freáticos ou efluentes. Estas normas são emitidas pelo CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente e a última Resolução vigente é a de Nº 357 de 17 de Março de 2005.

O órgão fiscalizador desse processo é o IBAMA – Instituto Brasileiro de Meio Ambiente do Ministério do Meio Ambiente.

A redução drástica da concentração de defensivos na água de lavagem, pode ser conseguida através de três práticas:

Tríplice Lavagem - Três lavagens sequenciais do tanque da aeronave e aplicação das caldas resultantes na lavoura reduzem em 99,9 % a concentração de defensivos da calda de lavagem. O CBB está desenvolvendo o equipamento TLA, que é uma bomba de enxágue para aeronaves agrícolas convencionais juntamente com um tanque adicional de 50 litros e sistemas de alimentação e lavagem do tanque dos aviões agrícolas.

Tratamento do resíduo da lavagem final com o Ozônio - A Ozonização é atualmente o método mais adequado para a degradação das caldas residuais dos agrotóxicos nas águas de lavagem. O Ozônio é o único oxidante que se pode produzir no campo de maneira prática e econômica.

Recolhimento do resíduo não oxidado em tanque adequado para degradação por solarização e hidrólise.

A calda da lavagem final (200 litros) de um avião agrícola ou pulverizador é coletada em um reservatório de decantação e bombeada para um equipamento Descontaminador. Circula através de um circuito hidráulico de forte agitação, onde recebe uma injeção de Ozônio (O3) um gás agressivo que destrói as moléculas dos agrotóxicos por oxidação, além de vírus, fungos e bactérias nocivos ao homem, plantas e animais. Após o tratamento a água é transferida para o tanque de contenção e evaporação.

Todos esses componentes foram estudados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) que após consulta pública emitiu a Instrução Normativa Nº 2 em 3 de Janeiro de 2008 dando prazo até 9 de Janeiro de 2009 para a instalação do que se convencionou chamar de ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE AGROTÓXICOS.

O processo de Ozonização
Ozônio é uma molécula com três átomos de oxigênio produzida artificialmente pela exposição do oxigênio do ar, à luz ultra violeta ou a altas tensões elétricas em equipamentos especiais, onde as moléculas de oxigênio do ar são desdobradas em átomos de oxigênio, (O2 » 2O) os quais se unem às outras moléculas de O2 formando o Ozônio (O3), (2O+2O2«»2O3) que é um gás instável e não pode ser armazenado.

Essa molécula tem propriedades extraordinárias na desinfecção e descontaminação de vários processos relacionados com a saúde pública como tratamento de piscinas, de esgotos urbanos, de carnes, peixes, frutos e legumes, de resíduos hospitalares e de resíduos de agrotóxicos com aplicações industriais bem sucedidas há mais de um século, em todo o mundo.

Atualmente milhares de cidades em todos os continentes tratam os seus esgotos com a utilização de Ozônio e esse número está aumentando com o aumento da preocupação da humanidade na preservação do meio ambiente.

Existem outros processos oxidativos avançados, mas são muito mais caros, requerem produtos adicionais ou deixam resíduos que necessitam de descarte. O Ozônio é o único produto pode ser produzido nas fazendas, com tecnologia comprovada há dois séculos e com baixo preço de instalação e operação.

Por força da Instrução Normativa N° 2 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) o Brasil é pioneiro no mundo na utilização de Ozônio para descontaminação maciça de agrotóxicos nas lavagens de Aeronaves Agrícolas. A implantação dessa tecnologia que já está se estendendo para a descontaminação dos tratores, trará benefícios incalculáveis na preservação do nosso meio ambiente, diminuindo a poluição dos rios, dos lagos e do lençol freático que cresce na proporção do crescimento da nossa área cultivada.
ANÁLISES DE DESCONTAMINAÇÃO
Análises de descontaminação de agrotóxicos por Ozônio realizadas pelo Laboratório ANALÍTICA - Análises Químicas & Controle de Qualidade de Cuiabá, MT que tem os seguintes cadastros:

Laboratório cadastrado na Secretaria Estadual do Meio Ambiente - SEMA - MT. Sob. Nº.: 306/2008.

Laboratório cadastrado no Conselho Regional de Química - CRQ - MT. Sob. Nº.: 164/2008.

Laboratório cadastrado na VISA - MT. Sob. Nº.: 5779.

A descontaminação dos resíduos de agrotóxicos das lavagens das aeronaves foi feita com o Descontaminador de Agrotóxicos - Modelo DA4-500 produzido pelo Centro Brasileiro de Bioaeronáutica-CBB com três horas de utilização, produzindo quatro gramas de Ozônio por hora. Cada princípio ativo analisado separadamente.

O resultado é positivo para o tratamento com Ozônio (O3) onde o percentual de inativação do ingrediente, satisfaz os parâmetros da Resolução CONAMA 357.

Cuiabá, MT - Julho de 2009.

porção do crescimento da nossa área cultivada.
Modelo DA6-1000I
Os Descontaminadores de Agrotóxicos do CBB conseguem a maior redução dos resíduos de agrotóxicos da lavagem final dos aviões agrícolas e pulverizadores terrestres.



Componentes do DA6-1.000i:
Estrutura: Em aço com tratamento resistente a corrosão.
Gerador de Ozônio: Com capacidade de 6 gramas de Ozônio por hora.
Bomba Centrífuga: De 1 CV com capacidade de 9.600 litros por hora.
Venturi de Sucção: Em plástico resistente ao Ozônio.

Conjunto de Ozonização e Transferência: Com tanque reator de 1000 litros em Inox e registros hidráulicos.
Válvula de Retenção: Para sucção do líquido do tanque de sedimentação com tela de aço inox.
Temporizador: Programação e desligamento automático com 2,4,8 ou 12 horas de funcionamento.
Manual: Contém todas as informações necessárias para sua operação e manutenção adequadas.
Facilidade de Instalação: Os Descontaminadores produzidos pelo CBB são entregues montados, testados e prontos para funcionamento.

Por se tratar de um equipamento eletroeletrônico de alto valor a sua instalação requer um ambiente adequado para livrá-lo da poeira e das intempéries.
EM BUSCA DA SUSTENTABILIDADE
Palestra proferida pelo Dr. Marcos Vilela em 23/Fev/10 na Fazenda Paiaguás (SLC) - Diamantino, MT.

A Bioaeronáutica é o ramo da ciência que estuda o uso dos aviões no manejo dos recursos biológicos da humanidade. Estudamos a Aviação Agrícola, a Aviação Sanitária e a Aviação de Combate a incêndios.

Foi criada no Canadá em 1969 com o objetivo de: aumentar a produção de grãos e fibras, preservar a saúde pública e combater os incêndios florestais.
Com o mínimo de contaminação do Meio Ambiente e o menor consumo de energia.

Nos últimos 10 anos, desenvolvemos o Centro Brasileiro de Bioaeronáutica (CBB), uma empresa privada dedicada exclusivamente à Bioaeronáutica, hoje atuando em oito países da America do Sul.

O desenvolvimento da agricultura moderna de alta tecnologia depende da sua sustentabilidade nos vários setores que a suportam. Um dos mais importantes pelo seu impacto direto no meio ambiente e na saúde pública é o Manejo dos Agrotóxicos.

Essa palestra trata do MANEJO E DESCONTAMINAÇÃO DOS AGROTÓXICOS
A análise da CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL POR RESÍDUOS DE LAVAGEM dos aviões agrícolas e pulverizadores, nos mostra um panorama nada agradável quando feita com base na legislação atual.

Essa contaminação é "Milhões" de vezes maior que a máxima permitida pela Resolução CONAMA No 357 de 17/03/05 e "Sua descarga no meio ambiente é crime ambiental inafiançável" pelo Decreto No 3179 de 21/09/99.

As caldas residuais dos equipamentos devem ser aplicadas na área tratada ou retiradas para reutilização na maior porcentagem possível e o restante descontaminado - Instrução Normativa No 2 de 3/1/2008 do MAPA. Isso não é prática rotineira.

A CONTAMINAÇÃO DAS CALDAS RESIDUAIS DOS EQUIPAMENTOS É MUITO GRANDE.
Pela Resolução CONAMA Nº 357 de 17/3/2005 o teor máximo permitido em águas doces (Classe 3) para Metil Parathion é 35 µg por litro e para Endossulfan é 0,22 ug por litro (159 vezes menor).

A quantidade de calda residual nas aeronaves agrícolas pequenas é de 15 litros. Após uma aplicação com volume de 10 litros por hectare, e com dosagem de 500 gramas de Principio Ativo por hectare sobram 750 gramas de Parathion em 15 litros ou 50 gramas (50.000.000 ug) por litro.

A relação entre a concentração da calda residual e a Permitida pelo CONAMA é = 50.000.000 / 35 = 1.428.000 UM MILHÃO E QUATROCENTAS MIL VEZES MAIOR QUE A PERMITIDA.

A situação atual é de total desconhecimento do problema e descaso com relação ao MANEJO E DESCONTAMINAÇÃO DOS RESÍDUOS DE LAVAGEM DOS EQUIPAMENTOS, pelos leigos e lamentavelmente também pelos administradores e técnicos.

Para agravar a situação AS CIDADES CRESCEM E ENVOLVEM OS AEROPORTOS e os resíduos altamente concentrados contaminam os efluentes dos rios que abastecem as cidades.

A CONTAMINAÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS JÁ É UMA TRISTE REALIDADE. A água subterrânea contaminada já ameaça o "OESTE DE SÃO PAULO".

Contaminadas por "Nitrato", em futuro próximo podem representar risco para a população. Altos teores de Nitrato causam "metahemoglobinemia" denominada de "síndrome do bebê azul" que pode ser fatal.

A hemoglobina do sangue é transformada em metahemoglobina e não consegue transportar o Oxigênio dos pulmões para os tecidos provocando a morte dos bebês. www.sociedadesustentavel.com.br.

Estudos da Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo mostraram que 96.900 km² (200 km x 500 km) do Aqüífero Bauru estão contaminados com Nitrato, um contaminante proveniente dos adubos e esgotos.

OS PRINCIPAIS FATORES NA CONTAMINAÇÃO POR AGROTÓXICOS SÃO:
1 - ENDODERIVA
2 - RESÍDUOS DE LAVAGEM.
ENDODERIVA - é a porcentagem dos Agrotóxicos que não atinge o alvo e se deposita no solo.

Aplicando com altos volumes em culturas anuais, cai no solo: 73% do produto no primeiro terço do desenvolvimento das culturas 41% do produto no segundo terço e 31% do produto no ultimo terço.

COMO REDUZIR A CONTAMINAÇÃO NA LAVOURA
Aplicando a neblina correta com veículo oleoso (Sistema BVO desenvolvido pelo CBB), aumenta o depósito na planta (duas a três vezes) e diminui o depósito no solo. (Antuniassi UNESP/ Fundação MT-2005)

COMO REDUZIR A CONTAMINAÇÃO NO PÁTIO DE LAVAGEM
Através de MANEJO DA CALDA RESIDUAL E DESCONTAMINAÇÃO DA ÁGUA DE LAVAGEM.


MANEJO - Para redução dos resíduos no lastro deve-se:
Alijar na lavoura, ou recolher no pátio de lavagem para reutilização.
Fazer pelo menos um enxágüe no equipamento e alijar na lavoura. As aeronaves modernas a Turbina já trazem um sistema de enxágüe para operação em vôo. O CBB está desenvolvendo um sistema de enxágüe para aeronaves a pistão, com comercialização prevista para 2010/2011.
Lavar com o menor volume de água possível
O Manejo Reduz em 94% os resíduos dos Agrotóxicos antes da lavagem. (Schroder 2003 - UF Pelotas)

DESCONTAMINAÇÃO - DA ÁGUA DE LAVAGEM
Através de um Processo de Oxidação Avançado(POA).
O OXIDANTE MAIS USADO NO MUNDO É O OZÔNIO (O3)
Ar seco + Descargas elétricas = Ozônio O2 2 (O) = 2 (O) + 2 O2 2 O3

O Ozônio é um gás agressivo e volátil usado há 117 anos (1893) em desinfecção e descontaminação.
Destrói por oxidação, Bactérias,Fungos, Matéria Orgânica e Moléculas Orgânicas Complexas.

O OXIDANTE MAIS EFICIENTE DO MUNDO É O OZÔNIO (O3)
3.000 VEZES MAIS OXIDANTE QUE O CLORO.
9 gramas de ozônio = 27 kilos de cloro ativo = 385 kilos de cloro comercial.
EM 4 HORAS 36 gramas de OZONIO = 3.465 KILOS DE CLORO COMERCIAL.


A ozonização é o único sistema disponível no Brasil . Temos mais de 30 conjuntos do CBB instalados sem problemas.
Mais de 5.000 cidades em todos os continentes tratam seus esgotos com O3.

O Ozônio oxida óleos, destrói benzeno e precipita substâncias solúveis.
Remove por oxidação o excesso de ferro, alumínio e manganês da água, sem aditivos químicos;
Remove cor, odor e sabor da água .Remove pesticidas. Remove detergentes e fenóis.
Decompõe compostos orgânicos, eliminando a turvação e mau cheiro;
Possui pH neutro

O OZÔNIO APRESENTA TAMBEM ALGUMAS DESVANTAGENS:
É UM GÁS VOLÁTIL NÃO PODE SER ARMAZENADO.
É AGRESSIVO PORISSO TODOS OS COMPONENTES DOS DESCONTAMINADORES TÊM QUE SER RESISTENTES A ELE, O QUE TORNA OS EQUIPAMENTOS CAROS.
NECESSITA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA AVANÇADA:
AS PESQUISAS SÃO CARAS ENVOLVENDO CENTENAS DE MICROANÁLISES

Não nada como um peixe, mas nada. Não voa como um pássaro, mas voa. Não corre como um cão, mas corre. É um grande oxidante, mas não é perfeito.
A maioria dos Agrotóxicos ele destrói 90 a 99,9%; Algumas moléculas apenas 40 a 50%, por isso necessitamos dos TANQUES DE SOLARIZAÇÃO, para hidrólise progressiva e decomposição direta pelos raios UV dos resíduos não descontaminados.

O TEMPO DE TRATAMENTO DEPENDE DE:
CAPACIDADE DE PRODUÇÃO DE OZÔNIO (gramas/hora).
CAPACIDADE DE DIFUSÃO DO O3 NA ÁGUA. Depende do desenho do descontaminador.
TIPOS E CONCENTRAÇÃO DOS PRODUTOS APLICADOS.
ÍNDICE DE DESATIVAÇÃO POR OZÔNIO (IDO). De cada produto aplicado.
VOLUME DA CALDA RESIDUAL DO TRATOR OU AVIÃO.

Atualmente a proposta mais lógica para o manejo e a descontaminação é o uso das Unidades de Manejo de Agrotóxicos UMAs nas quais todos os elementos contaminantes são armazenados, operados e descontaminados na mesma planta.

A UTILIZAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DAS UMAS É UM PASSO SIGNIFICATIVO EM BUSCA DA SUSTENTABILIDADE DA APLICAÇÃO DE AGROTÓXICOS NA AGRICULTURA BRASILEIRA.
1. Reservatório de água (150 m3)
2. Estação de abastecimento e lavagem dos caminhões
3. Estação de repasse e classificação de embalagens
4. Pátio de Lavagem dos pulverizadores terrestres
5. Lavanderia de EPI's com área de secagem
6. Almoxarifado
7. Vestiário, banheiros e chuveiros
8. Hangar das aeronaves
9. Abrigo dos tanques de combustível e óleo degomado
10. Estação de mistura e abastecimento das aeronaves
11. Pátio de lavagem das aeronaves
12. Reservatório de decantação
13. Descontaminador (CBB) a base de ozônio
14. Reservatório de hidrólise, solarização e evaporação